Não sou (só) uma Professora de Inglês

Professora de inglês é o meu título profissional, mas é muito redutor para definir aquilo que faço todos os dias. 

O que faço é:

  • escutar ativamente a pessoa à minha frente para perceber as suas necessidades e a melhor estratégia para alcançar os objetivos. Se para o aluno é muito relevante aprender gramática e perceber todos os detalhes do funcionamento da língua, esse será o nosso foco, por exemplo, porque é importante dar-lhe a segurança que precisa para aprender a língua.  
  • planear o processo de acordo com a disponibilidade dos alunos e a sua vida pessoal e profissional. Se o aluno tem uma profissão exigente com horários irregulares e outras atividades que lhe ocupam tempo, não poderei exigir que estude todos os dias 30 minutos, ou que a aula tenha de ser sempre no mesmo horário, porque isso é impossível e o aluno vai sentir-se frustrado e desistir. 
  • selecionar conteúdos e atividades de acordo com a profissão e/ou interesses dos alunos. É possível aprender inglês com todo o tipo de materiais (vídeos, artigos, livros,…), por isso nós podemos aprender inglês enquanto preparamos uma entrevista de emprego, apresentamos relatórios, treinamos vendas ou “damos” uma aula de yoga. Não temos de aprender necessariamente (mas também aprendemos) com o chamado “inglês do quotidiano).
  • atender às necessidades do aluno. Todos os alunos contam comigo para qualquer apoio entre sessões (redação de um email, por exemplo) e tento responder a todas solicitações no prazo máximo de 48 horas. No entanto, se o aluno tem um email urgente para enviar, e me pede ajuda, esse passa a ser o meu foco para que o aluno consiga fazer o seu trabalho nas melhores condições. 
  • ter a sensibilidade de entender quando o aluno está perturbado com algo da sua vida e, se este assim o pretender, ouvi-lo e contribuir de alguma forma para o aliviar. Ninguém consegue aprender quando está muito preocupado com algo ou se sente imensamente triste. Após a conversa, conseguimos recuperar este tempo em trabalho e eficácia sem qualquer problema.
  • planear as aulas de acordo com o objetivo e ponto no processo de aprendizagem do aluno. No entanto, dependendo da necessidade do aluno, o plano pode ser abandonado e rapidamente a sessão é direcionada para o tema que o aluno precisa que seja visto naquele momento. 
  • respeitar o ritmo do aluno na realização dos exercícios e na consolidação e integração dos temas que trabalhámos. Alguns alunos precisam que todas as aulas tenham um tema novo ou será aborrecido para eles, outros precisam de sentir segurança num determinado tema e consolidá-lo em várias aulas para avançar para o próximo. Tudo é válido, pois só assim o aluno se pode sentir confiante e prosseguir no seu processo de aprendizagem. 
  • usar a intuição e a experiência para orientar a aprendizagem do aluno de forma a que este se sinta confortável e tranquilo, pois só assim se permitirá comunicar e errar sem medo ou ansiedade. 

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